sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Joelhadas da vida

    Engraçado como a vida é uma coisa engraçada... Em um dia estava lendo um livro e em um momento dele eu chorei de tanto rir (literalmente), pois numa certa cena a mocinha, que era muito desastrada, enquanto estava saindo do carro simplesmente bateu o seu próprio joelho na testa, sim você leu corretamente, ela bateu o joelho na testa enquanto colocava sua perna para fora do carro. Quando vi essa passagem falei algo que lembro perfeitamente bem:

   "Meu pai! Como alguém consegue ser tão idiota ao ponto de bater o joelho na própria testa?"

    Caso eu não tenha mencionado, como sei que não mencionei, euzinha sou uma pessoa MUITO atrapalhada, pois é, né?...

Imagem: Pinterest

   Certo dia, a minha pessoa estava toda concentrada no notebook, quando ouvi o telefone tocar do outro lado da casa e percebi que não tinha mais ninguém para atender, sobrou para quem? Pois é, para mim mesma. Desesperada levantei da cama e para não derrubar esse objeto que quase tem a minha vida, eu invento de ter meu momento Daiane dos Santos, com mil e uma acrobacias (na verdade foi só uma), mas o que acontece? Derrubo o notebook? Felizmente não (fiz das tripas coração para pagá-lo, se isso tivesse acontecido não estaria aqui, agora). O que aconteceu foi que quando ia sair da cama, simplesmente bati o joelho na minha testa, isso mesmo, você não leu errado, eu  bati o meu joelho na minha testa.


    Na hora, não sei o que mais doeu, a testa ou a consciência, pois quando isso aconteceu lembrei logo do livro e pensei em carma, mas como não acredito muito nisso, pensei em julgamento. Estamos sempre falando das pessoas, do que elas fazem e julgando como isso ou aquilo pode ter acontecido, mas a questão é que não temos o controle de certas coisas, na verdade de muitas coisas da nossa vida. Perdemos tanto tempo nos preocupando com os outros e com as "besteiras" que eles fazem que esquecemos de nós mesmos e que também podemos cometer esses mesmos erros e até alguns piores.

    Acho interessante pensar como a vida sempre está aí para nos ensinar algo, mesmo que da forma mais singela possível e até mesmo uma batida de joelho na testa (que até hj não entendo como aconteceu) pode abrir os olhos das pessoas (nesse caso, o meu). Mais do que uma amostra do quanto sou atrapalhada, é uma amostra de que nós, seres humanos, não temos controle dos acontecimentos das nossas vidas. É interessante nos colocarmos sempre no lugar do outro, mesmo que nem todos cometam essa mesma insanidade que eu e a personagem do livro, querendo ou não, qualquer um tem o seu momento de "fraqueza", afinal todos somos suscetível às joelhadas da vida.

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